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Nióbio e Dados: uma parceria muito apropriada

O tamanho do mercado de Nióbio é estimado em 106,85 quilotons em 2024, e deverá atingir 171,49 quilotons até 2029, crescendo a um CAGR de 9,92% durante o período de previsão (2024-2029), segundo Mordor Intelligence.

O aço enriquecido com uma pequena quantidade de Nióbio diminui, consideravelmente, a corrosão, ajuda a reduzir a quantidade de carbono, garante uma liga mais resistente permitindo ter placas mais finas, por exemplo, para produção de carros.

Estudos recentes com baterias prometem tempos de carregamento inferiores a 10 minutos, muito mais rápidos do que as atuais baterias de íons de lítio convencionais, que podem levar de 3 a 8 horas para carregar totalmente. Isso é possível porque o nióbio substitui o grafite, o que melhora a estabilidade e segurança das baterias​.

Além disso, baterias de nióbio-grapheno, que combinam a condutividade elétrica exemplar do grapheno com a estrutura molecular resistente ao estresse do nióbio, mantém até 80% de sua capacidade inicial após 10.000 ciclos de carga, o que é significativamente superior às baterias atuais de veículos elétricos​.

O uso de materiais à base de nióbio nos anodos pode aumentar a capacidade de carga das baterias. Isso significa que elas podem armazenar mais energia e manter uma maior capacidade de carga ao longo de muitos ciclos, contribuindo para uma durabilidade aprimorada.

Mais rápidas, retendo carga por mais tempo e mais duráveis. Já imaginou uma combinação mais eficiente?

Para se ter ideia do valor do peso do nióbio no mercado global, o valor de 1kg de nióbio com pureza de 99,9% está na faixa de US$81,59 a US$92,20. Já o valor de minério de ferro com 62% de teor está em torno de US$107,02 por tonelada. Ou seja, o nióbio é 762 de maior valor que o minério de ferro.

Enquanto uma empresa de mineração de nióbio entrega ao mercado 100kg do produto, uma empresa de mineração de minério de ferro precisa entregar 81,2 toneladas para ter o mesmo valor de venda.

É como vender um monte bicicletas e apenas uma Ferrari SF90 Stradale.

O mais interessante é que o Brasil é o fornecedor de quase 94% da demanda global com a CBMM tendo 84% de market share e CMOC Brasil, ex-Anglo American, tendo 10%.

Inacreditável mesmo é que aprendi tudo isso lá em Araxá, terra muito boa, com vários engenheiros, técnicos e geólogos da CBMM que aceitaram o desafio de enfrentar uma jornada de dados ao longo de 4 meses comigo e se tornarem Data Citizens.

Foi o mesmo programa que modelei para Gerdau e The Mosaic Company – Brasil mais recentemente.

O foco é avançar #DataCulture com #DataEducation, desenvolvendo #DataProducts com impacto financeiro alto.

Só no primeiro módulo dessa semana, levantamos um Pipeline de projetos com impacto de R$7,5milhões/ano, rápidos de implementar.

Isso anima qualquer pessoa a aprender #Analytics e #DataScience, você não acha?

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